sexta-feira, 17 de outubro de 2014

La Llorona ( A Mulher que Chora )


La Llorona é a mais famosa lenda mexicana. É tão marcante para os naturais deste país que, mesmo descendentes de imigrantes vivendo nos Estados Unidos da América e no Canadá, afirmam ter visto La Llorona. Afirma-se que, ao soar da meia-noite, se ouve no centro da Cidade do México um grito arrepiante, que ecoa há mais de 4 séc. A lúgubre voz pertence a uma mulher que se lamenta: "Oh, meu filhos, meu pobres, desgraçados filhos!" Os moradores da Cidade do México se refugiavam em suas moradias durante a noite. Isto se dava, especialmente, com os moradores da antiga Tenochtitlan, que trancavam suas portas e janelas, e todas as noites eram acordados pelos prantos de uma mulher que andava sob o luar, chorando. É La Llorona ( a Mulher que Chora ), que com a roupa rasgada e manchada assombra a noite,chorando tragicamente sua dor. Segundo uma lenda mexicana que data de 1550, a voz pertence a D. Luísa de Oliveros, uma Hispano-índia de grande beleza que se tornou amante de um nobre, D. Nuño de Montesclaro, a quem amava e de quem teve 2 filhos, rezando pelo dia em que se tornasse noiva.Inexplicavelmente, porém, a assiduidade e paixão de D. Nuño começaram a abrandar de modo inquietante. Solitária e angustiada, Luísa decidiu finalmente, uma noite, reunir toda a sua coragem e dirigir-se a opulenta mansão da poderosa e influente família Monstesclaro, na esperança de ver o seu amante e lhe pedir para que voltasse. Aí deparou-se com uma festa sumptuosa, com que D. Nuño celebrava brilhantemente o seu casamento, que se realizara nesse mesmo dia, com uma espanhola de estirpe nobre. Luísa correu para ele, desfeita em lágrimas e presa da maior angústia, mas o nobre espanhol afastou-a, afirmando friamente que, devido ao sangue índio que lhe corria nas veias, ela nunca poderia ter se tornado sua mulher. Semilouca e possuída do mais profundo desespero, a jovem correu desvairadamente para casa e assassinou seus filhos com um pequeno punhal que lhe fora oferecido pelo amante. Depois saiu de casa, coberta de sangue, e precipitou-se aos gritos pelas ruas, até que foi presa e encarcerada numa cela. Foi condenada a feitiçaria. O corpo de D. Luísa de Oliveros, enforcada em público na Cidade do México, foi deixado balouçar como humilhação final, objeto de escárnio público durante 6 horas. Desde então, os gritos de seu fantasma têm ecoado pela Cidade do México, e assim continuarão, segundo diz a lenda, até os fim dos tempos. Uma outra versão do mito dizia que aqueles que procuraram averiguar a causa do pranto, durante as noites de lua cheia disseram que a claridade lhes permitia ver apenas uma espessa neblina rente ao solo e aquilo que parecia-se com uma mulher, vestida de branco com um véu a cobrir o rosto, percorrendo a cidade em todas as direções - sempre se detendo na Plaza Mayor, onde ajoelhava-se voltada para o oriente e, em seguida, levantava-se para continuar sua ronda. Ao chegar às margens do lago Texcoco, desaparecia. Poucos homens se arriscaram a aproximar-se do espectro fantasmagórico - aqueles que o fizeram sofreram com espantosas revelações, ou morreram 
Em outras versões deste mito, diz-se que:
  1. Uma versão da lenda é de origem mexicali, e narra que esta misteriosa mulher era a deusa Cihuacóatl, que vestia-se com roupas da nobreza pré-colombiana e quando da conquista do México, gritava: "Oh, meus filhos! Onde os levarei, para que não acabe por perdê-los?", e realizava augúrios terríveis.
  2. Uma versão diz que A Chorona era a alma de la Malinche, penando por trair os mexicanos durante a Conquista do México.
  3. Outra relata a tragédia de uma mulher rica e gananciosa que, enviuvando-se, perdeu a riqueza e, não suportando a miséria, afogou seus filhos e matou-se, mas retornou para penar por seus crimes.
  4. Seria, por outra, uma jovem apaixonada que morrera um dia antes de casar-se, e trazia para seu noivo um buquê de rosas, que nunca chegou entregar.
  5. Uma variante relata que seria uma esposa morta na ausência do marido, a quem voltaria para dar um beijo de despedida.
  6. Diz, ainda outra versão, que esta mulher fora assassinada pelo marido e aparecia para lamentar sua morte e protestar sua inocência.
  7. Outra variante diz, que ela fora uma princesa inca que tinha se apaixonado por um soldado espanhol. Eles viveram um grande romance e tiveram um filho. Para ele, era um filho bastardo, e casou-se com outra. A princesa então afogara a criança, e o arrependimento pelo seu crime a fizera morrer.
  8. Já outra versão, baseada da versão venezuelana, diz que esse seria um espírito de uma mulher que depois de descobrir as traições do marido teria tido um surto de loucura e teria afogado seus filhos. Depois de tomar consciência do que fez, ela teria se matado. E agora, ela vaga pelas estradas punindo com a morte os homens infiéis.

Mantícora

Mantícorahttp://karlosasm.files.wordpress.com/2010/06/manticora_voroshev_concept_art.jpg


A mantícora foi mencionada pela primeira vez nas anotações sobre a Índia de Ctésias, médico grego que trabalhou na corte do imperador persa Artaxerxes II, no século IV a.C. Chamou-a, na verdade, de martícora (grego martikhoras), palavra derivada do persa martya, "homem" e xvar, "comer", ou seja, papa-homens. Bestiários medievais às vezes também lhe dão o nome pseudo-grego de baricos. Segundo o historiador grego Pausânias (século II d.C.), a martícora seria, na realidade, uma descrição deformada e exagerada do tigre indiano. O nome "mantícora" veio de um engano cometido pelo copista na cópia do tratado de zoologia de Aristóteles lida pelo escritor e naturalista romano Plínio, o Velho, que difundiu o erro para os autores posteriores. Plínio descreveu a mantícora como um animal indiano com rosto e orelhas humanos, olhos glaucos (cinzentos, verdes ou azuis), uma tripla fileira de dentes que se encaixam como em um pente, um corpo de leão, de cor vermelha, e uma voz que parece a mistura de uma flauta de Pã com uma trombeta. Sua cauda tem um ferrão como o de um escorpião, é muito rápido e tem um apetite especial por carne humana. Nos bestiários medievais, além de um ferrão venenoso de 50 cm que mata instantaneamente, a mantícora tem espinhos de cerca de 30 cm e a grossura de um junco, que pode lançar à distância como se fossem dardos e podem matar qualquer criatura, exceto o elefante. Algumas representações modernas da mantícora em obras de fantasia e RPGs acrescentam-lhe asas, que não fazem parte da concepção tradicional do monstro.

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Fenrir

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Fenrir é filho de Loki com a giganta Angrboda, é o mais velho entre as três monstruosidades. Fenrir tem dois filhos Hati e Skoll, eram eternos perseguidores que corriam atrás da lua e da sol, Skoll perseguia a deusa Sigel deusa do sol e Hati perseguia Mani deus da lua.
Hel ficou presa no interior de Niflheim, Jormungard nas profundezas do oceano, mas Fenrir foi o mais díficil de prender dentre seus irmãos, afinal Odin foi quem prendeu Hel e Jormungard, mas para prender Fenrir, Odin necessitou da ajuda de todos os Aesir, primeiro o prenderam numa corrente de ferro que foi chamada de Loedingr, mas ele a arrebentou com muita facilidade, depois o prenderam novamente numa corrente de ferro só que essa era duas vezes mais forte chamada de Drómi, mas Fenrir a arrebentou com a mesma facilidade, sendo assim Odin pediu ajuda ao anões, os anões fizeram um grilhão com ingredientes mágicos eles chamaram de Gleipnir, mas agora eles tinham que conseguir amarrar o lobo, que já havia caído em duas das armadilhas, sendo assim Odin levou Fenrir e os outros deuses para uma ilha deserta duvidando que Fenrir quebrasse Gleipnir, o lobo suspeitando pediu para que um deus botasse sua mão na boca de Fenrir como confiança o corajoso Tyr fez isso, Fenrir começou a puxar Gleipnir, mas quanto mais ele puxava mais Gleipnir apertava seu pescoço, irritado Fenrir decepou a mão de Tyr. De acordo com a profecia Fenrir se soltará e matará Odin durante o Ragnarok e será morto por Vidar filho de Odin.

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Hipocampo



O hipocampo é um ser com a forma de cavalo na metade anterior e de peixe, dragão ou serpente na posterior.
Na mitologia grega, o hipocampo servia de companhia e montaria às nereidas e de animal de tração ao carro de Poseidon. Seres com características semelhantes aparecem na arte de outras culturas, inclusive a Meopotâmia e a Índia. Também foi representado em bronzes, prataria e pinturas da Antiguidade romana ao período barroco.
Na heráldica européia, o hipocampo é representado com cabeça e torso de cavalo, mas com uma barbatana de peixe no lugar da crina, pés com membranas no lugar de cascos, cauda de peixe e, às vezes, asas de peixe-voador


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Trasgo


Trasgo é um ser encantado do folclore do norte de Portugal especialmente da região de Trás-Os-Montes. Rebeldes, de pequena estatura, os trasgos usam gorros vermelhos e possuem poderes sobrenaturais.Aparentados com os trasgos galegos, os trasgus asturianus, os duendes castelhanos e os follets e donyets catalães, os trasgos pregam partidas e fazem maldades: partem louça, quebram vidros, arrastam móveis, espalham a fruta, mudam os objectos de lugar. Tal como o Zanganito e o Fradinho da Mão Furada o trasgo é um ser sobrenatural que parece-se com os seres humanos, é de baixa estatura e faz travessuras, principalmente de noite, dentro das casas.Segundo as antigas crenças, os trasgos são pequenas “almas penadas”, crianças que não foram baptizadas que retornam para pregar partidas.No concelho de Vimioso, ainda há ruínas de um velho “moinho dos trasgos”. os trasgos são por vezes confundidos com os tardos.

Dragões na Mesopotâmia

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Na antiga Mesopotâmia também havia essa associação de dragões com o mal e o caos. Os dragões dos mitos sumérios, por exemplo, frequentemente cometiam grandes crimes, e por isso acabavam punidos pelos deuses - comoZu, um deus-dragão sumeriano das tempestades, que em certa ocasião teria roubado as pedras onde estavam escritas as leis do universo, e por tal crime acabou sendo morto pelo deus-sol Ninurta. E no Enuma Elish, épico babilônico que conta a criação do mundo, também há uma forte presença de dragões, sobretudo na figura de Tiamat. No mito, Tiamat (apontada por diversos autores como uma personificação do oceano) e seu consorte mitológico Apsu (considerado como uma personificação das águas doces sob a terra) se unem e dão a luz aos diversos deuses mesopotâmicos. Apsu, no entanto, não conseguia descansar na presença de seus rebentos, e decide destruí-los, mas é morto por Ea, um de seus filhos. Para vingar-se, Tiamat cria um exército de monstros, entre os quais 11 que são considerados dragões, e prepara um ataque contra os jovens deuses. Liderados pelo mais jovem entre eles Marduk, que mais tarde se tornaria o principal deus do panteão babilônico, os deuses vencem a batalha e se consolidam como senhores do universo. Do corpo morto de Tiamat são criados o céu e a terra, enquanto do sangue do principal general do seu exército, Kingu, é criada a humanidade. O Dragão de Mushussu é subjugado por Marduk, se tornando seu guardião e símbolo de poder. Na mitologia grega existe o dragão lord (dragão rei) que ainda habita no monte olimpo, e ainda existem serpentes servas por toda a Grécia escondidas em buracos.
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O Alquimista de Frankenstein

Uma noite sem luar deixava o Castelo de Frankenstein nas trevas em 10 de agosto de 1673. Nesse ambiente, uma mulher deu à luz um bebê do sexo masculino, pequeno e de cabelos negros. O menino mirrado se tornou umalquimista, e rumores começaram a correr a seu respeito: o povo dizia que descobrira a fórmula da juventude. Aldeões assustados garantiam, de pés juntos, que no recesso do seu laboratório produzia homúnculos (seres humanos diminutos e deformados).O trecho acima não foi extraído de Frankenstein, de Mary Shelley.

É a descrição da vida de Johannes Konrad Dippel, uma das figuras mais enigmáticas do século 18.Quando Dippel veio ao mundo no castelo em Darmstadt – que de 1252 a 1662 abrigara a família Frankenstein (um sobrenome razoavelmente comum) –, o lugar era um albergue para desvalidos e feridos de guerra. Seu pai, um pastor luterano, buscou refúgio ali por causa das perseguições religiosas na Alemanha da época.Utilizava dois pseudônimosChristianus Democritus e Ernst Christoph Kleinmann. Sob o pseudônimo de Christianus Democritus publicou muitos livros, a maioria deles ainda está preservado. Dippel disse "Que religião não deve ser um dogma, deve ser amor e auto-sacrifício."Estudou alquimia, filosofio e teologia na Universidade de Geissen, onde conseguiu um grau mestre em teologia no ano de 1693.Dippel morou no Castelo Frankenstein em Bergstrasse. Lá Dippel praticou alquimia, trabalhando com nitroglicerina notou o uso medicinal dessa substância, existem boatos que dizem que devido ao manuseio da nitroglicerina, Dippel explodiu a torre do castelo, e que foi expulso da região pela população local, mas nada disso tem confirmação histórica. Neste período ele elaborou um óleo animal, chamado de Óleo de Dippel, alguns acreditam que seria o Elixir da Longa Vida. Com ele, garantia, viveria até os 135 anos. Também se dedicava à tentativa de transmutar chumbo em ouro. A quem diga que Dippel trabalhava com cadáveres em tentativas de trazê-los de volta à vida. Segundo o folclore, algumas vezes Dippel assinava seu nome nos cadáveres como sendo "von Frankenstein" (nome da família que construíra o castelo), mesmo não tendo descendência da família. Diziam também que ele profanava tumbas. Mary Shelley pode ter ouvido o folclore quando esteve com a família em Genebra e se inspirado para criar o conto, apesar de nunca ter feito referência à isso.Assim como Paracelso, Dippel foi outro alquimista que tentou criar o homunculus, um ser humano artificial criado através de alquimia, ele fecundava ovos de galinha com sêmen humano e tapava o orifício com sangue de menstruação. Em 1704 em Berlim, o químico e pintor Heinrich Diesbach tentava produzir um pigmento vermelho, mas devido ao uso de uma porção impura de carbonato de potássio o pigmento tornou-se azul. A porção contaminada foi cedida de Diesbach paraDippel, ambos trabalharam mais na receita do pigmento azul e se mudaram para Paris, fundando uma fábrica. A receita era um segredo de negócio, mas em 1724 tornou-se conhecida. Dippel morreria em 1734, provavelmente de ataque cardíaco, porém há quem diga que foi por envenenamento. As lendas em torno de Dippel não têm comprovações históricas, devido a escassez de material sobre sua vida real, são somente relatos de aldeões. Boatos locais dizem que Dippel até hoje assombra o Castelo Frankenstein

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Castelo Frankenstein Bergstrasse


Os Cavaleiros Templários


Os cavaleiros eram monges que, em 1118, tomaram armas com o objetivo de proteger peregrinos cristãos viajando de Jafa (uma cidade portuária em Israel(em inglês)) para Jerusalém. De acordo com a lenda, os cavaleiros templários descobriram o maior tesouro da história, enterrado sob as ruínas do templo do rei Salomão. Os cavaleiros se tornaram tão ricos que se tornaram alvo de inveja e suspeitas. Conta uma lenda, que os Cavaleiros Templários, teriam encontrado no Templo de Salomão, documentos e tesouros que os tornaram poderosos.




Segundo essa lenda, dentre os tesouros estaria o próprio "Santo Graal" o cálice onde fora recolhido o sangue de Jesus Cristo na cruz, e o mesmo que fora usado na última ceia. Em uma sexta-feira, 13 de outubro de 1307, Jacques de Molay e cerca de cinco mil Templários, quase todos aqueles existentes na França, foram encarcerados pelos homens do Rei Felipe, o Belo. As acusações mostravam heresias as mais diversas, a maioria destas sendo bem comuns aos cotidianos processos movidos pela Santa Inquisição: negação do Cristo, blasfêmia contra Deus, homossexualismo, idolatria ( adoração de Baphomet ), conluio com os infiéis do islã, etc. O processo de inquisição contra os Templários continuou por sete anos. Seu ápice ocorreu em 18 de março de 1314, quando o último líder dos Templários, Jacques de Molay e Geoffroy deCharnay, foram arrastados à morte na fogueira da Santa Inquisição.





A MALDIÇÃO DE JACQUES De MOLAY


A lenda nos diz que, em meio as chamas, pouco antes de morrer, ouviu-se a voz de Jacques de Molay, o último Grão Mestre Templário, intimando seus três algozes: O papa ClementeV, Guilherme de Nogaret (Guarda-Selos do reino) e o Rei Filipe, a comparecer diante do tribunal de Deus, e amaldiçou os seus descendentes. Segundo a lenda, foram essas as suas últimas palavras:
"NEKAN, ADONAI !!! CHOL-BEGOAL !!! PAPA CLEMENTE... CAVALEIRO GUILHERME DE NOGARET... REI FILIPE: INTIMO-OS A COMPARECER PERANTE O TRIBUNAL DE DEUS DENTRO DE UM ANO PARA RECEBEREM O JUSTO CASTIGO. MALDITOS! MALDITOS! TODOS MALDITOS ATÉ A DÉCIMA TERCEIRA GERAÇÃO DE VOSSAS RAÇAS!!!" Se isso é ou não verdade, não se pode afirmar. Contudo, Clemente morreu trinta e três dias depois e o Rei Felipe, o Belo, o seguiu em pouco mais de seis meses. Aceita ou não, esta Lenda do último Grão-Mestre da Ordem do Templo - Jacques De Molay, as mortes e o próprio mito que cercou os Cavaleiros Templários, permanecem um mistério".

Dragão na Bíblia




Os dragões segundo a cultura cristã, são aqueles que mais influenciaram a nossa visão contemporânea dos dragões.Muito da visão dos cristãos a respeito de dragões é herdado das culturas do médio oriente e do ocidente antigo, como uma relação bastante forte entre os conceitos de dragão e serpente (muitos dragões da cultura cristã são vistos como simples serpentes aladas, as vezes também com patas), e a associação dos mesmos com o mal e o caos.De acordo com o Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, no Antigo Testamento, dragões tipificam os inimigos do povo de Deus, como em Ezequiel 29:3. Ao fazer isso, associa-se a ideia das mitologias de povos próximos, para dar maior entendimento aos israelitas. É por isso que a Septuaginta, na sua narrativa da história de Moisés, traduz “serpente” por “dragão”, para dar maior glória à ação de Deus (êxodo 7:9-12).Há ainda, no antigo testamento, no Livro de Jó 41:18-21, a seguinte descrição:
18 Os seus espirros fazem resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pestanas da alva.
19 Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela.
20 Dos seus narizes procede fumaça, como de uma panela que ferve, e de juncos que ardem.
21 O seu hálito faz incender os carvões, e da sua boca sai uma chama.Em Isaías 30:6, há citado um “áspide ardente voador” (versão ARC), junto com outros animais, para ilustrar a terra para onde os israelitas serão levados, pois o contexto do capítulo é sobre a repreensão deles.
No Novo Testamento acha-se apenas no Apocalipse de São João, utilizado como símbolo de satanás.O Leviatã, a serpente cuspidora de fumaça do livro de Jó, também é considerado um dragão bíblico. Os dragões nas histórias cristãs acabaram por adotar esta imagem de maldade e crueldade, sendo como representações do mal e da destruição.O caso do mais célebre dragão cristão é aquele que foi morto por São Jorge, que se banqueteava com jovens virgens até ser derrotado pelo cavaleiro. Esta história também acabou dando origem a outro clássico tema de histórias de fantasia: o nobre cavaleiro que enfrenta um vil dragão para salvar uma princesa.



Dragão na América Pré-Colombiana


Os dragões aparecem mais raramente nos mitos dos nativos americanos, mas existem registros históricos da crença em criaturas "draconídeas".Um dos principais deuses das civilizações do golfo do México era Quetzalcoal, uma serpente alada. Nos mitos da tribo Chincha do Peru, Mama Pacha, a deusa que zelava pela colheita e plantio, era às vezes descrita como um dragão que causava terremotos. O mítico primeiro chefe da tribo Apache (que, segundo a lenda, chamava-se Apache ele próprio) duelou com um dragão usando arco e flecha. O dragão da lenda usava como arco um enorme pinheiro torcido para disparar árvores jovens como flechas. Disparou quatro flechas contra o jovem, que conseguiu se desviar de todas. Em seguida foi alvejado por quatro flechas de Apache e morreu. No folclore brasileiro existe o Boitatá, uma cobra gigantesca que cospe fogo e defende as matas daqueles que as incendeiam.

As Bruxas de Salém



Bruxas de Salém refere-se ao episódio gerado pela superstição e pela credulidade que levaram, na América do Norte, aos últimos julgamentos por bruxaria, na pequena povoação de Salém, Massachusetts numa noite de outubro de 1692. O medo da bruxaria começou quando uma escrava negra chamada Tituba contou algumas histórias vudus(religião tradicional da África Ocidental) às amigas, que, por esse fato, tiveram pesadelos. Um médico que foi chamado para as examinar declarou que deveriam estar amaldiçoadas. Os julgamentos de Tituba e de outros foram efetuados ante o juíz Samuel Sewall, Cotton Mather um pregador colonial que acreditava em bruxaria, encarregou-se da acusação. O medo da bruxaria durou cerca de um ano, durante o qual vinte pessoas, na sua maior parte mulheres, foram declaradas culpadas e executadas. Um dos homens, Giles Corey, morreu de acordo com o bárbaro costume medieval de ser comprimido por rochas em uma tábua sobre seu corpo até morrer, levando ao total 3 dias. Foram presas cerca de cento e cinqüenta pessoas. Mais tarde, o juiz Sewall confessou que pensava que as suas sentenças haviam sido um erro.
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A Dama Branca da Alemanha

A Weisse Frau (Dama Branca) era um espectro que durante muitos anos apareceu em castelos reais alemães, sobretudo nos de Karlsruhe, Berlim, Bayreuth, Darmstadt e Neuhaus, na Boémia. Vestida de branco, era inofensiva, limitando-se a inclinar a cabeça quando se encontrava com alguém. Corriam, no entanto, rumores entre os Hohenzollerns, a família real da Prússia, de que ela era vista antes da ocorrência de catástrofes e mortes na família. Em Dezembro de l628, a Dama Branca apareceu no palácio real de Berlim e disse: -Vinde, julgai os rápidos e os mortos! Eu aguardo o meu julgamento.» Uma lenda identificou-a com o espírito de uma mulher do século XV, Bertha, ou Perchta, von Rosenberg, de Neuhaus, que de noite visitava os quartos de bebés reais para embalar as crianças enquanto as amas dormiam. Quando certa vez uma ama, aterrorizada, a viu, ela disse: -Eu não sou, como tu, uma estranha entre estas paredes. Eu sou da família, e esta criança descende dos filhos dos meus filhos. Os Hohenzollerns explicavam a Dama Branca como sendo o fantasma da condessa Agnes de Orlamünde, emparedada viva por ter envenenado os próprios filhos. Era por vezes descrita vestida de preto e branco, as cores da Prússia. A sua aparição foi documentada pela primeira vez em 1486 no Palácio de Bayreuth, e diz-se que foi vista pela última vez em 1879. A morte de Frederico I, o primeiro rei da Prússia, em 1713 foi precipitada pela sua crença na Dama Branca. A sua segunda mulher, que sofria de uma loucura ligeira, costumava vestir-se de musselina branca. Certa tarde, escapou-se das suas aias e atravessou uma porta de vidro antes de entrar nos aposentos de Frederico. O rei acordou da sua sesta e ficou tão aterrorizado ao ver a aparição vestida de branco com sangue a escorrer pelo vestido que adoeceu. Morreu pouco depois, convencido de que a Weisse Frau o tinha amaldiçoado.

A Vampira Mercy Brown


1892, o estado de Rhode Island, nos Estados Unidos da América, viveu um dos casos de vampirismo mais estranhos de todos os tempos. Em um curto espaço de tempo, vários membros da família Brown começaram a morrer de uma doença misteriosa, que nenhum médico conseguia descobrir.
Depois que Mary Brown e suas duas filhas, Mercy Lena e Mary Olive, morreram da estranha doença, foi a vez de Edwin, o caçula da família, adoecer. Em uma noite, Edwin acordou de um pesadelo e disse para seu pai que Mercy, sua irmã havia aparecido em um sonho em que ela pressionava seu peito até que ele não pudesse mais respirar. Mais tarde o povo de Exeter Woods começou a relatar avistamentos noturnos do fantasma de Mercy Brown. Muito assustados com os acontecimentos, todos começaram a desconfiar que uma das mulheres mortas teria se tornado uma Vampira, e estaria sugando o sangue dos familiares.
Os moradores então convenceram o Sr. George Brown, pai de Edwin, que uma maldição havia caído sobre sua família, e que os cadáveres das mulheres precisariam ser exumados. Dentro do caixão de Mary e de sua filha Mary Olive, pouco mais do que ossos foram encontrados. Mas a tumba de Mercy revelou que, mesmo enterrada há dois meses, seu corpo permanecia intacto!
O coração da suposta Vampira foi arrancado (ainda sangrava!), queimado, e as cinzas foram misturadas em um medicamento para salvar a vida do pequeno Edwin. Infelizmente, a poção não surtiu o efeito esperado e ele veio a falecer logo depois. Pelo menos ninguém mais da família adoeceu e as mortes cessaram. Até hoje, muitas pessoas afirmam que uma luz azul brilhante pode ser vista perto da lápide de Mercy, nas noites mais escuras de Rhode Island...
Até os dias de hoje, os moradores locais deixam oferendas no túmulo de Mercy Brown.
Túmulos da Família Brown

Bhutas

Bhutas, o espectro dos mortos. Os candidatos principais a se tornarem Bhutaseram os que padeciam por morte antinatural, suicídio ou execução; eram loucos, portadores de alguma moléstia ou deformados. Transformavam-se, após a morte, em mortos-vivos. Em certas localidades da Índia, aqueles que morrem de maneira semelhante às descritas são sepultados ao invés de cremados. De forma alguma isso se restringe à Índia, já que em praticamente todo o mundo pessoas que sofreram morte violenta ou tiveram má índole são fortes candidatos a Vampiros.Os Bhuta se alimentam de fezes e intestinos encontrados em corpos decompostos. E também promovem doenças nos seres humanos, uma forma de gerar o seu alimento. Eles também vivem perto do local de cremação, transformam-se em corujas e morcegos, mas igualmente aos Rakshasas atacam recém-nascidos. Podem obsediar uma pessoa, e a pessoa assim obsediada viria a atacar outras, devorando-as. 
 

Mul



Mulo era a forma mais conhecida de vampiro cigano, um morto-vivo que atacava durante a noite e voltava ao amanhecer para sua sepultura. Como a maior parte de todos os vampiros ele era um ser etéreo. Podia assumir várias formas animais, e seus ataques dizimaram algumas famílias e inúmeras cabeças de gado. Alguns relatos sobre o Mulomencionam as relações sexuais entre o Vampiro e sua esposa, ou amante, ainda viva. Essas relações poderiam ir das mais calmas às mais violentas. O Mulo poderia gerar filhos dessas uniões, e eles eram vampirovic, vampiro filho, ou lampirovic, pequenovampiro, em idioma sérvio-croata. Outro nome para o filho de um vampiro é dhampir. Para os sérvios, o Dhampir, filho do vampiro, tinha poderes especiais para detectar e destruir vampiros. Dessa forma, famílias que tinham sangue vampírico se tornaram caçadoras de vampiros.

fonte:medieval legends

Strega

No Império Romano, o vampiro era uma bruxa que, em forma de coruja, atacava crianças para sugar seu sangue. Elas eram chamadas de Strix, o que culminou em strega, italiano para bruxa. A strega, mesmo durante o Império Romano, já tinha característicasvampirescas. Voava à noite, sugava o sangue de crianças e se envolvia sexualmente com homens que acabavam drenados. Em outras versões ela aparece sendo descrita como um ser voador que suga sangue para poder sobreviver, tendo a forma de pássaro com asas parecidas às de um morcego e olhos amarelos, quatro patas com que se agarra às suas vítimas e um bico longo com o qual chupa o sangue. As lendas romanas contam que quando ela ataca, é quase impossível que se separe do corpo da sua vítima até que termine de sugar o seu sangue, a não ser que seja morto. As vítimas morrem instantaneamente. Muito do que foi usado no combate ao Vampiro foi também usado contra a strega, tanto é que Carlos Magno teve de promulgar uma lei que proibia queimar ou canibalizar stregas. Ambas as práticas foram adoptadas contra o vampiro, inclusive comer pedaços dele como forma de cura. O lobisomem também foi um fenómeno conhecido em Roma e na Itália. 
fonte: medieval legends

Lâmia

Na mitologia grega, Lâmia era uma rainha da Líbia que tornou-se um demônio devorador de crianças. Chamavam-se também de Lâmias um tipo de monstros e bruxas ou espíritos femininos, que atacavam jovens ou viajantes e lhes sugavam o sangue. Diversas histórias são contadas a respeito de Lâmia. Sua aparência também varia de lenda para lenda. Na maior parte das versões, contudo, seu corpo, abaixo da cintura, tem a forma de uma cauda de serpente. Segundo algumas versões dessa lenda, Lâmia era uma belíssima rainha da Líbia filha de Poseidon e amante de Zeus, de quem concebeu muitos filhos, dentre os quais a ninfa Líbia. Hera mulher de Zeus, corroída pelos ciúmes, matava os filhos de Lâmia ao nascer e, ao final, a transformou em um monstro(em outras versões Lâmia foi esconder-se em uma caverna isolada e o que a transformou em um monstro foi seu próprio desespero). Por fim, para torturá-la ainda mais, Lâmia foi condenada por Hera a não poder cerrar os olhos, para que ficasse para sempre obcecada com a imagem dos filhos mortos.Zeus, compadecido pelo terrível destino de sua antiga amante, cedeu-lhe o dom de poder retirar seus olhos temporariamente, único momento no qual o tormento esquecia.

"Veria Lâmia, em suas visões, seus filhos devorar, para, no mesmo instante, à vida retornar?" Horácio. 
A terrível inveja que Lâmia sentia das outras mães fazia com que vagasse noite e dia sem dormir, espreitando as crianças para as devorar. Devido a esta lenda, a Lâmia era usada na antiguidade para assustar as crianças, da mesma forma que a Cuca e o Bicho Papão no folclore português e brasileiro. Segundo opinião bastante difundida, a Lâmia mitológica serviu de modelo para as Lâmias (Lâmiae em latim), ora descritas como bruxas ora como espíritos e ora como pequenos monstros humanos da cintura para cima, mas com caudas de serpente. As Lâmias atraíam os viajantes expondo os belos seios e emitindo um agradável cicio, para depois matá-los, sugar seu sangue e devorar seus corpos. Neste aspecto, as Lâmias constituem um antecedente dos súcubos daIdade Média e das modernas vampiras. Com freqüência a Lâmia é associada nos bestíarios de outras culturas a criaturas similares, de natureza selvagem e maligna, tais comoLilith da Mitologia hebraica.

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Pontianak


O Pontianak é um vampiro fêmea sugador de sangue que se esconde em árvores e túmulos no sudeste da Ásia. O nome significa “fantasma da criança nascida", porque a crença diz que ela é uma mulher que morreu durante o parto. O Pontianak aparece como uma linda mulher até atacar a sua vítima, quando ela se torna uma velha feia com dentes afiados. Às vezes, somente a cabeça aparece, com as tripas penduradas do pescoço. Segundo a lenda, ela caça principalmente mulheres grávidas e bebês, devido ao ciúme originado antes de sua morte. Mas os homens também correm riscos – na verdade atacar uma mulher no sudeste da Ásia dá azar, principalmente uma mulher casada, porque ela poderá voltar para pegar você! Os cépticos dizem que Pontianaks não passam de corujas grandes, cujas caras se parecem com as dos humanos quando surgem da escuridão.
 fonte:medieval legends

A Ponte do Diabo

 

A Ponte della Madalena, também conhecida como a Ponte del Diavolo (Ponte do Diabo),  fica num lugarejo chamado Borgo a Mozzano, na Toscana.
Diz a lenda que um pobre construtor estava encarregado de finalizar a obra da ponte em um determinado dia. No entanto na véspera aconteceu um acidente fazendo com que parte da ponte desmoronasse. Vendo que não conseguiria terminar o trabalho a tempo e que no dia seguinte deveria entregar tudo pronto aos governantes do local. O pobre construtor, temendo as possíveis consequências de um trabalho não terminado, resolveu continuar a todo empenho,tentando terminar o que faltava. Foi quando surgiu na sua frente o diabo, que em troca da ponte pronta para o dia seguinte, pediu em troca a alma do primeiro transeunte que passasse por ela. O construtor aceitou, e após o pacto assinado, ele com remorso foi se confessar ao padre da cidade que o aconselhou a atravessar um cão antes de qualquer pessoa. Dito isso, foi o que o pobre homem fez. Ponte concluída, o animal passou por ela. O Diabo, então ao ir pegar o seu “pagamento” viu o que homem tinha feito, viu que o enganaram. De tão ridicularizado e com tanta raiva que ficou, resolveu fazer um enorme buraco no meio da ponte para que esta se quebrasse e as pessoas que ficassem ali presas seriam o seu “pagamento”, e então desapareceu nas águas do rio.
A lenda também diz que ainda hoje quem fica lá no topo da ponte admirando as águas do rio por muito tempo, podem ser submergido, pois o diabo subiria o leito do rio até afogar a pessoa e assim ter o seu pagamento da promessa feita pelo tal construtor.
 
fonte: medieval legends