quinta-feira, 20 de dezembro de 2012


Vlad III ( 1431 - 1476 ) origem do  Drácula 


Nascido na região da transilvânia (atual Romênia), o principe Vlad III foi um guerreiro implácavel na defesa de seu reino contra os turco-otomanos, matou mais de 40 mil inimigos, boa parte foi empalada viva.
O suplício consistia na introdução no ânus de uma estaca que era transpassada até o tórax, por isso recebeu o nome de Vlad Tepes (empalador em romeno). Parte de um grupo religioso chamado Ordem do Dragão, adotou o sobrenome Drácula ( filho do dragão). Não atoa, inspirou o escritor Bram Stoker a criar o personagem do Conde drácula.


Fonte: Mundo Estranho 

Transilvânia e adjacências

Se havia vampiros em todo o mundo, na Europa Oriental eles saíam pelo ladrão. Na região onde hoje está a Romênia, cada tipo de transgressão moral correspondia a um tipo de sanguessuga diferente. O nosferatu, por exemplo, era uma criança natimorta não batizada que, enterrada, voltava à vida, transformando-se em gato, escaravelho ou até fio de palha. O murony, comum na Valáquia (reino de Vlad Drakul, que inspirou o mais famoso dos vampiros ficcionais), nascia da relação ilegítima de dois filhos ilegítimos. Morto, se metamorfoseava em rã, piolho ou aranha. Um bastardo morto pela mãe depois do parto, e enterrado sem batismo, se transformava em moroiu – uma moita ardente de 2 metros de altura. Os assassinos e os sacrílegos tinham outro destino funesto. Tornavam-se strigoi, seres de aspecto horrendo: altos, corpulentos, olhos vermelhos, unhas iguais a foices e caudas peludas. Ao saírem do túmulo, de dia ou à noite (poucas lendas vampirescas mencionam a aversão ao Sol), levavam a peste aos rebanhos. Os ucranianos, russos e bielo-russos conheciam o mjertovjec, “o morto que anda” – castigo dos ladrões, estelionatários, bruxas e homossexuais. Seus ossos faziam barulho, aterrorizando os vivos. Quando se abria sua tumba, reconhecia-se facilmente a sua natureza, pois estava deitado de bruços. Era desprovido de nariz, e seu lábio inferior era fendido.

A profusão de nomes era tamanha que é impossível contabilizar o número exato de tipos de vampiros. Um site chamado Shroudeater (“comedor de mortalha”, em inglês) listou mais de 700, mas reconhece que a lista está incompleta.

Surtos de vampirismo eram relativamente comuns. O caso mais bem documentado ocorreu na cidade sérvia de Medvegia, em 1732. Tudo começou porque um arquiduque, Arnold Paole, suposto vampiro, matou 15 pessoas. Pelo menos 7 delas viraram sanguessugas. Como se sabia quem era ou não vampiro? Simples. Abrindo o caixão. Lá dentro, o rosto do suspeito vampiro era encontrado bem corado. Seu corpo não apodrecia. Às vezes, seus olhos e membros tinham movimentos. A exumação de túmulos em casos de suspeita de vampirismo se tornou tão comum que o papa Bonifácio 8º, em 1302, promulgou uma lei contra “esse hábito detestável”. Por fim, em 1755, a imperatriz austro-húngara Maria Tereza proibiu a “execução” de cadáveres nos seus domínios (que compreendiam a Transilvânia e outros “picos” muito freqüentados pelos mortos vivos). Isso não impediu que o povo continuasse, por baixo dos panos, apelando para a decapitação e mutilação dos corpos suspeitos.
creditos a esse incrível blog:http://tribosdanoite.blogspot.com.br/2010/04/transilvania-e-adjacencias.html

Lamia


Onde ocorre: Grécia antiga

Segundo a mitologia grega, essa sanguessuga de crianças - uma ex-amante de Zeus que ficou louca - era um demônio  imortal com cabeça e dorso de mulher e a parte inferior do corpo de uma cobra. 
cretidos:tribosdanoite.blogspot.com.br/2010/06/lamia
 um dezenho da bruxa de

Bruxa de Blair...


  • Burkittsville, Maryland fica à duas horas de Washington. População: 194
  • Blair, 1785- Varias crianças acusam a imigrante irlandesa Elly Kedward de leva-las até sua cabana na floresta de Black Hills e extrair sangue delas. Elly é acusada, tida como culpada por bruxaria e amarrada numa arvore na floresta, no mais frio inverno da historia e presumida como morta.
  • 1786- Todos os que a acusaram e metade das crianças da cidade desapareceram. Temendo uma maldição, os habitantes de Blair abandonam a vila e juram nunca mais dizer o nome de Elly novamente.
  • 1809- O livro "Culto da Bruxa de Blair" é publicado. Este livro raro, considerado ficção conta a historia de uma cidade assombrada por uma bruxa. Atualmente, a única copia está no Museu da Bruxaria de Baltimore.
Ele conta os horríveis feitos da bruxa: "A velha horrorosa arrancou a cabeça do menino do corpo e manchou toda a igreja com o sangue quente dele, notei que um dente de cão surgira na perna dela, ela controlava os animais da floresta, até as árvores pareciam obedecer-lhe, quando ela andava não tocava no chão e seus seguidores faziam uma pilha com os cadáveres das ruas"
  • 1824- Burkytsville é fundada na abandonada Blair.
  • 1825- Onze testemunhas afirmam ter visto uma mão de mulher pálida , puxar Eillen Treacle, menina de 10 anos, para dentro do riacho Tappy East Creek. Durante dezessete dias as buscas pelo corpo se seguiram, mas as únicas coisas encontradas foram pequenas trouxas de galhos de arvores untados com estranho liquido. O corpo nunca é encontrado.
  • 1885- Outra menina, Robin Weaver é tida como desaparecida. As buscas iniciam, mas alguns dias depois Robin retorna da floresta sem se lembrar de absolutamente nada. Uma das buscas, formada por cinco homens não retorna. Grupo de caçadores encontra os corpos dos cinco homens estripados em posição de pentagrama em Coffin Rock, Uma formação rochosa na região.
  • 1940- Começando com Emily Hollands, um total de sete crianças desaparece da cidade.
  • Junho de 1941- Rustin Parr, um velho eremita que morava na floresta, chega até um mercado local e disse que finalmente havia acabado(I've finally finished). As autoridades o seguiram até sua casa e encontraram os corpos das sete crianças em seu porão. Rustin admitiu que fez aquilo para "uma velha mulher fantasma" (an old woman ghost), que vivia nas florestas. Duas delas apresentaram causa da morte desconhecida, algumas por traumatismo craniano e por sufocamento. Todas tinham marcas estranhas cravadas nos rostos, braços e mãos. Rustin é preso e condenado á forca.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Possuída 1, 2 e o início...





Entediadas com as coisas da adolescência, as irmãs Ginger (Katharine Isabelle) e Brigitte (Emily Perkins) procuram algo que provoque um pouco de agito em suas vidas. Só que elas conseguem muito mais do que esperavam quando Ginger é atacada por uma fera selvagem, que lhe causa uma incrível metamorfose. Uma força terrível rapidamente se apodera de Ginger, ameaçando destruir o laço que une as irmãs e todas as pessoas em torno delas. Na medida em que Ginger se transforma numa horrível fera sedenta por sangue, Brigitte luta para libertá-la das garras do demônio, mas seu comportamento selvagem se torna cada vez mais incontrolável.








A jovem atormentada Brigitte continua fugindo do monstro que a persegue, ao mesmo tempo em que luta contra os efeitos da infecção que levou à transformação de sua irmã, Ginger. Após um ataque, ela é levada para uma clínica de dependentes químicos, colocando todos os pacientes em risco.
 
 
 
 
 
 
 
 
Final de uma das séries  mais arrepiantes sobre lobisomens traz agora, o início de tudo. As irmãs Brigitte e Ginger sofrem um acidente de navio no Canadá. Toda a tripulação foi morta, inclusive seus pais. As meninas se perdem nas geleiras e descobrem que têm companhia: uma tribo de índios e diversas pessoas num forte isolado pela neve. Além disso uma maldição fala sobre duas forasteiras que podem acabar com lobisomens ou torná-la ainda mais poderosa graças a um pacto de sangue… poderoso e eterno.

domingo, 9 de dezembro de 2012


 Mulher invade casa e estupra homem 

boqueteiraEsse mundo anda tão virado que as mulheres andam estuprando homens por aí.
Essa história para lá de bizarra aconteceu na Austrália, em uma noite quando Rebecca Helen Elder, uma mulher de 39 anos, resolveu invadir a casa de um homem e fazer um sexo oral nele. E parece que ela conseguiu cometer o “crime” e por isso tudo acabou virando um processo.
O caso aconteceu em setembro do ano passado, e há poucos dias atrás houve a primeira audiência, onde ela foi considerada culpada de crimes sexuais e teve que pagar fiança para ficar livre, se não amargaria na prisão até que tivesse uma nova audiência.
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Tem muito homem que anda pagando para ser estuprado por aí e esse reclamando…
SEI QUE NÃO TEM NADA A VER COM SUPERNATURAL MAS ISSO É PROVA DE APOCALIPSE 

A estátua do palhaço

Era noite de Halloween e um jovem casal foi convidado para a festa de Halloween. Eles contrataram um jovem adolescente chamada Maria, a babá do seu bebê de oito meses de idade. Era cerca de 9:30 horas quando o casal deixou a casa. Por volta das 10:30, o bebê adormeceu. Depois que Maria colocou o bebé no berço, ela saiu para ir deitar-se no quarto do casal para assistir TV, porque eles tinham uma tela de plasma em sua sala. 
Depois que começou a assistir TV, ela notou uma estátua em tamanho real de palhaço no canto, então pegou um lençol do armário e cobriu-o. Ela saiu para ir se deitar novamente, sentindo-se parcialmente aliviada. Uma hora depois, ela adormeceu, alguns minutos depois ouviu um "baque". Ela pensou que era apenas algo que havia caído de uma prateleira no armário. Ela estava tão cansada que ela apenas ignorou e voltou a dormir. 
Em seguida, o telefone tocou lá embaixo. Ela saiu para ir atendê-lo e tudo o que ela ouvia era a respiração pesada, então desligou o telefone, pensando que era apenas uma brincadeira de alguns de seus amigos. Quando ela se virou para voltar lá em cima, ele tocou de novo. Desta vez, ela respondeu: "É melhor vocês pararem com isso!" Depois disso ela ouviu uma voz dizer: "Estou mais perto do que você pensa", com uma voz estridente masculina.
Ela se assustou e correu para cima. Após 10 minutos se passarem, houve um outro "baque", mas era um pouco mais alto desta vez. Maria sabia que não vinha do armário. Então o telefone tocou denovo, então ela desceu as escadas rapidamente. Ela disse: "Por favor, me deixe em paz!" A voz masculina desconhecida disse sarcasticamente: "Ei, estou avisando a polícia".
Ela subiu correndo e se escondeu sob os cobertores. Após 20 minutos se passarem, ela ouviu mais um barulho alto. Ela estava tão assustada, mas ela era a babá, então tinha que se levantar e checar o bebê. Quando levantou viu um o palhaço com a cabeça cortada fora. Como os vizinhos ouviram os gritos, eles chamaram a polícia. 
Quando a polícia chegou, ficou em silêncio. Eles não encontraram nada lá embaixo, então eles foram para cima. Eles observaram que todas as portas estavam abertas, exceto a do quarto principal. Os policiais ficaram surpresos quando encontraram um bebê e uma menina estrangulada, decapitados e amontoados no armário. Quando eles fecharam o armário, notaram uma cadeira ao lado de uma janela no canto da sala. Era tão escuro que não conseguiam ver muito bem, então acenderam as luzes e encontraram a cabeça de Maria na cadeira com uma faca ao lado dela, com uma nota dizendo: 
"Eu avisei vocês - Assinado, Prisioneiro"
OBS(ESSAS LENDAS QUE EU POSTEI ULTIMAMENTE EU RETIRE DO SITE http://minilua.com/lendas-urbanas-2)

O maldito videotape(EU CONSIDERO ESSA UMA DAS MELHORES)

A história por trás da lenda é que essas meninas da faculdade estão tendo uma festa do pijama e vão para alugar um vídeo em um revendedor local. As meninas não conseguem concordar sobre um filme, sendo assim uma delas pede ajuda. O funcionário vai procurar o filme nos fundos.
Enquanto isso, uma garota vê uma caixa de fita no balcão e chega em sua direção. Só então, o funcionário sai da parte de trás e diz a ela para não tocar e lhe entrega um velho filme. A menina pergunta sobre a primeira fita, ele diz a ela que é apenas um filme de casa. As meninas concordam em alugar a fita que ele sugere. Enquanto eles estão verificando, a menina que pediu ajuda rouba a fita. 
De volta à sua casa, a menina diz aos outros sobre a fita que ela roubou e todos riem. Ainda assim, lhe pedem para reproduzir a fita. Ela coloca a fita e depois sai, mas a televisão permanece ligada. 
O vídeo começa a tocar e mostra uma mulher negra sendo queimada por prática de bruxaria. Ela profere uma maldição que todos os que presenciam a morte dela irão enfrentar o mesmo destino no prazo de dois dias. O aparelho de vídeo começa a fazer sons e depois desliga. Como prometido, as meninas morrem 48 horas depois de assistir a fita

O homem do gancho
Dois jovens estavam num lugar deserto, uma área arborizada. De repente ouviram um alerta de um assassino condenado perigoso que havia escapado da prisão local que estava armado e decidiram sair dali.
Primeiro ele saiu do carro, mas disse para ela não sair do sob nenhuma circunstância e trancar as portas. Porém o namorado não voltava, foi então que ela começou a ouvir barulhos, como se estivessem raspando o teto o carro. Ela imediatamente começou a procurar a chave do carro, e lembrou que estava no bolso da calça de seu namorado que não chegava.
A noite não acabava nunca e ela continuava trancada no carro ouvindo os ruídos que a faziam tremer. Ela decidiu então correr até a rodovia mais próxima para pedir ajuda, mas logo que saiu do carro resolveu olhar para trás e viu que seu namorado estava pendurado em uma árvore sobre o carro e seus sapatos era o que estava raspando o teto.(ISSO NÃO LEMBRA O EPISODIO DA PRIMEIRA TEMPORADA Supernatural S1E07 - Hook Man)

Lágrimas de Sangue
Em uma cidade do interior de SP havia uma menina tão linda quanto um anjo mas que se vestia como uma vampira, seus modos eram estranhos, ela parecia sombria, mas ela era doce. Ela era acostumada a ir ao cemitério todos os dias, certa vez o vigia a pegou falando sozinha lá dentro e a perguntou com quem ela estava conversando, ela então o respondeu que conversava com alguns amigos e parentes que já estavam mortos. O vigia sem entender nada apenas avisou que estava fechando os portões e ela foi embora. No dia seguinte como de costume voltou ao cemitério para conversar com seus “parentes e amigos”, porém aquele dia ela estava angustiada mais do que o normal e nas mãos estava carregando algumas rosas cujos espinhos haviam ferido suas mãos. Já acostumado com suas visitas diárias o vigia não falou nada. Não demorou nada ela saiu, o vigia estranhou já que ela costumava ir e ficar metade do dia lá então ele perguntou a ela “mas já?” ela respondeu a ele “hoje vou mais cedo alguém lá dentro me falou que o motivo da minha angustia é o que vou fazer um passeio onde vou chorar lágrimas de sangue e que na próxima vez que eu vier aqui estarei com os olhos fechados”. Ela foi embora e o vigia sem entender nada apenas achou que ela era louca, porém no dia seguinte ela não apareceu para sua visita diária e o avisaram que uma garota que havia sido assassinada a sangue frio, cujos olhos haviam sido furados, estava sendo velada no necrotério da cidade e seu corpo seria enterrado ali. No momento passou pela sua cabeça que poderia ser a tal menina, para matar sua curiosidade ele foi até o necrotério e quando viu o corpo, constatou que era a menina. Passou alguns dias o vigia viu alguém dentro do cemitério, mas como? se ele não viu ninguém entrar então ele escutou uma voz conhecida, era a voz da menina, assustado ele saiu dali e foi para seu posto, falando a si mesmo que era coisa da sua cabeça. Um dia algumas amigas foram visitar o túmulo dessa garota e levar rosas, elas entraram colocaram as rosas em seu túmulo e notaram algo de estranho, voltaram a portaria e perguntaram se mais alguém havia ido ao cemitério visitar o túmulo da menina. Ele respondeu que não, pois depois que ela morreu era difícil ver alguma pessoa lá, pois era ela que ia lá todo dia. No dia seguinte bem no finzinho da tarde antes do cemitério fechar uma das amigas da garota foi novamente visitar seu túmulo, mas logo que ela entrou o vigia ouviu um grito e viu essa menina sair correndo e parou-a no meio do caminho. Ele perguntou a ela o que havia acontecido, ela respondeu que viu sua amiga com os olhos perfeitamente abertos sem nenhum machucado, porém escorrendo sangue como se ela estivesse chorando lágrimas de sangue. O vigia não acreditou muito, mas no dia seguinte foi ao túmulo da garota ver como estava depois das visitas e encontrou as rosas que as amigas tinham levado há três dias atrás em perfeito estado, mas com todos os espinhos manchados de sangue como se alguém os tivesse acabado de pegar e no túmulo gravado “por favor, não tenha medo dessa alma que é triste e amaldiçoada”, o vigia não sabia como a escrita apareceu no túmulo, mas quando ele acabou de ler e olhou para cima ele viu a garota trajando luto como de costume chorando lágrimas de sangue, ele saiu correndo e assustado saiu do emprego e dizem que desse dia em diante quando o dia se torna noite vê-se a garota saindo do cemitério com rosas nas mãos escorrendo sangue e chorando lágrimas de sangue. O novo vigia do cemitério conta que às vezes vê uma menina de preto andando pelo cemitério e que todos os dias ele a ouve conversar e que quando vai algum parente ou amigo visitá-la sai de lá afirmando que a viu chorando lágrimas de Sangue. A amiga que a viu primeiro perdeu o medo e agora com o mesmo costume da garota morta vai todos os dias ao cemitério visitar seu túmulo e conta que uma das coisas que a garota conta é que sua triste alma só irá descansar quando souber quem foi que furou seus olhos e depois tirou sua sombria vida.


O degolado
Conta a lenda que um homem muito bruto gostava de perseguir viajantes que invadiam suas terras. Muitos homens foram mordidos pelos seus cães, ou perseguidos por ele e seus lacaios armados até os dentes, enquanto estes riam e debochavam da cara de medo dos coitados.
Um dia um jovem entrou no território do fazendeiroq ue logo soube da situação pela boca de um de seus trabalhadores e foi a cavalo à caça do rapaz.
Os cães logo encontraram o jovem, que descansava embaixo de uma árvore frondosa próximo a uma cerca de arame farpado que separava a estrada de barro que levava até a cidade. O homem chamou a atenção do rapaz e disse que ele iria pagar o preço por ter invadido sua propriedade, soltando os cães sobre o jovem que gritava enquanto tentava escapar dos ferozes animais. O homem observava alegre ao jovem sendo dilacerado pelos cães.
Nos últimos momentos ele chamou os cães e foi escarnecer o moço que se encontrava caído e empoçado em seu próprio sangue. Ao perder as forças o morimbundo rogou uma maldição sobre o homem, dizendo que ele pagaria pelo resto da eternidade o que havia feito com ele e com os outros viajantes. Logo após ele morreu e foi deixado lá para apodrecer pelo maldoso homem que saiu dali perseguido por um medo incessante.
Meses depois, o homem foi caçar outro viajante, mas desta vez ele não voltou. Os seus empregados encontraram seu corpo pendurado pelo pescoço na mesma árvore em que havia matado o peregrino da última vez. Nenhum de seus cães foram avistados nunca mais. E ninguém teve coragem de retirá-lo dali, pois seus olhos estavam arregalados e cheios de sangue, o que os fazia ficar vermelhos. Deixaram o corpo para a polícia retirar e averiguar.
Apenas no outro dia a polícia chegou ao local. Mas o corpo do homem agora estava no chão e sem a cabeça. Ninguém jamais soube explicar quem havia feito aquilo, pois ninguém teria coragem de ir até aquelas brenhas na escuridão da noite. A cabeça do homem foi encontrada dias depois boiando na enorme lagoa que dá nome à cidade.
Hoje as pessoas têm medo de passar naquele trecho da estrada, que agora é de asfalto, mas ainda passa ao lado da árvore citada na história. Vários relatos afirmam ter visto um homem pendurado na antiga árvore, ou um homem todo ensanguentado sentado à beira da estrada, ou ainda latidos fortes nas noites mais frias.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

mundo estranho: ...

mundo estranho: ...: Arcanjos: O nome de arcanjo vem do grego - arkangélos, que significa "anjo principal" ou "chefe", pela combinação de archo, o primeiro ou...

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Supernatural Insanity imagens do projeto parte #2t                              

Supernatural Insanity imagens do projeto parte #1 




los 10 animales mas raros del mundo




















As 11 criaturas mais estranhas do planeta.



Maneiras de Transformação Vampirica'

Já que muitos estavam pedindo, fiz um post sobre como se transformar em vampiro', avisando desde já que se alguém tentar e se der mal, a culpa nao é nenhum pouco minha, fizestes por vontade propria. Começando entao, existe a maneira convencional, da mordida, que consiste em uma mordida de um vampiro 'transformado' em algum lugar onde tenha uma arteria a facil alcance,'pode ser braço , pescoço ou perna'. O bom desse tipo de transformaçao é que nunca dá errado, o ruim é que dá uma dor infernal até ocorrer a transformação completa. A segunda maneira é um ritual, pouco conhecido, que consiste em invocar um vampiro ancião, para que lhe transforme, porém este demora um pouco mais, e é muito mais arriscado', pois como todos deveriam saber, nunca deveriam confiar em um vampiro, pois vampiros sao traiçoeiros, e so pensam neles mesmos'. Nesse metodo, o bom é que voce ja vira um vampiro mais forte por ser um anciao que lhe transformou, o ruim é que esse vampiro pode se aproveitar de ti até suas ultimas forças, e tu simplismente cair morto no chão, sem transformação e sem vida'. Pelos riscos contidos nesse meto(tradução não faço a minima ideia de como invocar um vampiro ancião)


A Deusa Vampira

Todos vampiros seguem e devem obediencia a um unico ser, superior a tudo e todos que ja viram alguma amostra do poder. O nome desse ser era Etstacni, que vivia mesmo antes da descoberta da escrita pelo homem nas regioes onde hoje está o Egito, mesmo na epoca dos deuses ela era considerada a mais poderosa e temida de todos, pois era astuta. A história dela conta que por ter seu amado morto, resolveu se vingar do povo egipcio matando a todos que haviam naquele local, porem antes de concretizar sua vingança, Seth ( deus que viveu na 1º e na 2º geração de deuses) conseguiu enganá-la e a aprisionou para roubar os poderes dela, mas antes que ele pudesse fazer isto ela simplismente liberou os poderes dela pela sua propria descendencia para que uma proxima deusa pudesse se levantar e concretizar a vingança por ela começada...
fonte: Wikipedia
vampiros-reais.blogspot.com.br

O que vampiros acham da cruz?

Na verdade vampiros não tem nada contra cruz, mas não gostam de usá-la nem vê-la, pois este objeto os irrita e os deixa furiosos, mas também existem as cruzes vampíricas,'esta ao lado é uma', eles amam usá-las,pois são bonitas e chamativas, e não fazem mal a eles, se quiser se proteger de vampiros, cruz não é a melhor solução. isso faz  sentido e bate com a mitologia de supernatural .
cretitos:vampirreais.blogspot.com.br
mas uma teoria sobre  vampiros 

como é a aparência de um vampiro?

Como eu disse no tópico acima, vampiros são "humanos" com sua diferença, claro. Geralmente são brancos, com olhos não muito escuros, seus rostos parecem meios pálidos, e quando olham para ti, conseguem ter como se fosse uma 'visão de raio-X' , mesmo não queimando no sol, o odeiam , pois são seres noturnos, e veneram a lua, vampiros não costumam andar sozinhos, e amam vagar pela noite, a pele é muito resistente, pode furar e tudo mais, mas cicatriza rápido, a força de um vampiro é superior a de um humano, os dentes são normais, mas quando sentem o gosto do sangue em sua boca, os dentes caninos crescem para facilitar a mordida. Vampiros não se alimentam somente de sangue, como muitos dizem, eles tem uma vida normal, com a diferença de poder se transformar em um ser que é movido a sangue.

terça-feira, 27 de novembro de 2012



O Diabo de Jersey (The Barrens) (2012) Torrent - Legendado


O Diabo de Jersey

Sinopse: Richard Vineyard leva a família para acampar na floresta, mas lá passa a ser atormentado por uma emblemática criatura. Ele acredita estar sendo perseguido pelo Demônio de Jersey que, segundo a lenda, habita a floresta de Pine Barrens, no sul de Nova Jersey, mas sua família começa a questionar sua sanidade.







»INFORMAÇÕES« 
Título Original: The Barrens
País de Origem: USA | Canadá

Gênero: Terror
Tempo de Duração: 94 minutos
Ano de Lançamento: 2012
Estúdio/Distrib.: Genre Co., The
Direção: Darren Lynn Bousman
Tamanho: 1.4 Gb
Formato: BDRip, Avi
Legendado 

domingo, 25 de novembro de 2012


Universo de Lovecraft - Da ficção à realidade





“Todos os meus contos partem da fundamental premissa de que as leis, interesses e emoções humanas não possuem nenhuma validade ou significância na grande
imensidão do universo.” (H. P. Lovecraft)

Elementos de Lovecraft


  • Cthulhu

A versão oficial da História nos diz que Cthulhu é uma entidade cósmica fictícia criada pelo escritor de terror H. P. Lovecraft em 1926. A primeira aparição da entidade foi no conto “The Call of Cthulhu”, publicado na revista Weird Tales em 1928.

Cthulhu é um dos principais “Grandes Antigos” dos Mitos de Lovecraft. É frequentemente citado pelas descrições exaltadas de sua aparência repugnante, seu tamanho gigantesco e o terror abjeto que evoca. A entidade é usada também em círculos de ficção científica e fantasia como sinônimo de horror ou mal extremo.

Nos contos de Lovecraft, os Grandes Antigos chegaram aqui em tempos remotos, tão distante que o nosso planeta não era nada além de uma formação rochosa. A Terra teria sido habitada, há bilhões de anos, por essas criaturas e os intitulados "Anciões” ou Seres Ancestrais que teriam chegado aqui antes que nosso planeta fosse capaz de gerar ou sustentar vida por si próprio. Eles, e não Deus ou deuses, teriam criado a vida: o próprio Homem seria uma criação deles, gerada unicamente por escárnio e servitude.

Fica implícito em alguns contos de Lovecraft que os Grandes Antigos seriam criadores do próprio universo, e de todos os seres nele presentes. Os Grandes Antigos teriam Cthulhu como um de seus líderes (de acordo com os contos, seria o Alto Sacerdote, responsável pelo ressurgimento de todos os outros quando as estrelas e planetas estivessem alinhados devidamente), embora existam outros monstros na “Literatura Lovecraftiana” ainda mais estranhos, poderosos e cruéis, como o Demônio-Sultão Azathoth.


  • Howard Phillips Lovecraft 

H.P. Lovecraft foi um escritor norte-americano celebrizado pelos suas obras de fantasia e terror, marcadamente gótico, enquadrados por uma estrutura semelhante à da ficção científica.

O princípio orientador literário de Lovecraft era o que ele chamava de "cosmicismo” ou “terror cósmico”, a ideia de que a vida é incompreensível à mente humana e que o universo é fundamentalmente alienígena. No início da década de 40, Lovecraft tinha desenvolvido um culto baseado em Cthulhu Mythos, uma série de ficção vagamente interligada com um panteão de entidades anti-humanas, assim como o Necronomicon, um Grimório "fictício" de ritos mágicos e sabedoria proibida. Os seus trabalhos foram profundamente pessimistas e cínicos, muitas vezes desafiando os valores do Iluminismo, do Romantismo, do Cristianismo e do Humanismo. Os protagonistas de Lovecraft eram o oposto do tradicional gnose e misticismo por momentaneamente anteverem o horror da ultima realidade e do abismo.

Era assumidamente conservador e anglófilo (simpatia ao povo inglês e a tudo que se rerefe a ele), sendo por isso habituais no seu estilo os arcaísmos e a utilização de vocabulário e ortografia marcadamente britânicos – fato que contribui para aumentar a atmosfera de seus contos, pois muitos deles contêm referências a personagens que viveram antes da independência das 13 colonias  bem como a estabelecimentos comerciais existentes entre os séculos XVII e XVIII.

Durante a sua vida teve um número relativamente pequeno de leitores, no entanto sua reputação cresceu com o passar das décadas, e ele agora é considerado um dos escritores de terror mais influentes do século XX. De acordo com Joyce Carol Oates, Lovecraft, como aconteceu com Edgar Allan Poe no século XIX, tem exercido “uma influência incalculável sobre sucessivas gerações de escritores de ficção de horror” , Stephen King chamou Lovecraft de “o maior praticante do século XX do conto de terror clássico.”


  • Escritos de Lovecraft e a Realidade

Lovecraft era ateu e completamente crítico sobre o comportamento humano, em especial, sobre os princípios éticos proposto por Kant. O escritor afirmava que o ser humano é despreparado para lidar com a realidade, pois ela é cruel, fria, desprovida de qualquer piedade e sentimentos. A realidade do universo é o caos, infinito  aonde o único sentido é tentar sobreviver o máximo possível. É constante ao longo de todas as histórias a ideia de que a humanidade e o nosso planeta são uma “concha” de sanidade mental, imersa num universo completamente alienado, povoado por criaturas e raças poderosas, deuses estranhos e regido por leis completamente insondáveis e divergentes das leis naturais que conhecemos. Um homem exposto a esta realidade tem tendência a enlouquecer. A sanidade mental é vista como uma cortina que nos protege da realidade, permitindo que as sociedades humanas subsistam como às conhecemos, alheias à estranheza do universo que as rodeia. A personagem principal nas histórias de Lovecraft é tipicamente um cientista, investigador ou professor universitário que se vê confrontado das mais diversas formas com esta terrível realidade.

Outra idéia de base importante é a de que a maioria dos cultos e religiões humanas das mais diversas épocas e regiões do globo, sendo aparentemente dispersas, representem imagens distorcidas e por vezes complementares da verdadeira natureza do cosmos. Segundo a Mitologia de Cthulhu, diversas raças e entidades superiores teriam habitado a Terra antes do Homem, e diversas o farão depois da Humanidade desaparecer. Algumas destas entidades superiores (como o próprio Cthulhu), dado o seu ciclo de vida inimaginavelmente longo, e a sua supremacia física e intelectual sobre o Homem, são facilmente confundíveis com Deuses. Cultos primitivos teriam aparecido para adorar estes pseudo-Deuses. Muitas das histórias dos Mitos (um dos principais livros de Lovecraft) especulam sobre a subsistência desses cultos na atualidade, as suas actividades obscuras e as suas motivações incompreensíveis, criando um ambiente extremamente tenso e paranoico.


  • Deuses Exteriores

No panteão dos livro Mitos, os Deuses Exteriores ocupam o topo da hierarquia. De natureza claramente sobrenatural, governam o universo segundo princípios, desígnios e motivações incompreensíveis para a Humanidade. Tão pouco eles se parecem interessar por ela, sendo-lhes o seu destino indiferente. Não estão limitados pelo espaço ou pelo tempo, conseguindo visitar qualquer local e qualquer era. Percorrem também os diversos planos de existência, sem excluir as Dreamlands.

Azathoth


Origem do Nome: do árabe Izzu Tahuti, que significa “poder de Tahuti”, provavelmente uma alusão à divindade egípcia Thoth.

Azathoth é o “Sultão Demoníaco”, o mais importante dos Deuses Exteriores. Fisicamente é uma massa gigantesca e amorfa de caos nuclear, sendo incrivelmente poderoso mas completamente desprovido de inteligência. A sua “alma” é Nyarlathotep, o mensageiro dos Deuses. Azathoth passa a maior parte do tempo no centro do universo, dançando ao som de Deuses Menores flautistas. A maior parte das suas aparições em locais diferentes deste estão relacionadas com catástrofes gigantescas, como é o caso da destruição do quinto planeta do Sistema Solar, que é hoje a cintura de asteroides.

Nyarlathotep
Origem do Nome: do egípcio Ny Har Rut Hotep, que significa “não existe paz na passagem”.

Nyarlathothep é a alma e o mensageiro dos Deuses Exteriores. É o único deles que tem vindo a travar contatos com a Humanidade, mas os seus objectivos são imperscrutáveis. Possui um inteligência inimaginável e um sentido de humor mórbido. Consegue adotar centenas de formas físicas distintas, podendo parecer um homem vulgar ou uma monstruosidade gigantesca. Especula-se que um faraó obscuro da IV Dinastia do Egipto Dinástico fosse Nyarlathotep “em pessoa”. A própria Esfinge será uma representação em tamanho natural de uma outra forma de Nyarlathotep.


  • Hierarquia dos Deuses

Na Mitologia criada por H.P. Lovecraft, forças sobrenaturais de incomensurável poder controlam o Cosmos e tudo que nele existe.


Essas forças compõem um conjunto de seres que são chamados coletivamente por alguns poucos estudiosos de “Os Mythos de Cthulhu“. A designação denota uma tentativa humana de categorizar e interpretar o que são e qual a função de cada um desses seres no grande plano universal. Mas o próprio nome adotado é curioso, uma vez que Cthulhu é apenas uma das entidades que compõem essa ordem cósmica e nem de longe a mais poderosa.

Isso demonstra o quão pouco a humanidade compreende a respeito dessas Entidades.

Na concepção de Lovecraft o Universo não foi criado pelos seres humanos ou por qualquer força conhecida. Não existe um Deus, onipresente e onisciente, as divindades humanas são meras fábulas. Não há Buda, Alá ou Jeová. Humanos não possuem almas imortais e quando a vida abandona nosso corpo, nós nos tornamos poeira.

Da mesma forma, o Cosmo não existe para proporcionar à humanidade um lugar de direito. A humanidade é um mero acidente, nós existimos por existir. Nosso papel dentro do cosmo é irrisório, pois no grande esquema das coisas somos irrelevantes. Mesmo quando vivos, não passamos de poeira.

O Trono de Azathoth, o Caos Nuclear ocupa um lugar quase inacessível considerado por alguns como o Centro do Universo. Lá teria se iniciado a expansão do Big Bang, onde todo o nosso Universo se originou pela sua ação.

Imagine que somos náufragos, flutuando em um grande bloco de gelo sem direção e que pouco a pouco esse iceberg vai derretendo. E o interminável oceano de mistérios que nos cerca além de ser insondável e assustador é habitado por monstros. Essa é a trágica condição da humanidade na obra de Lovecraft. Conquistas, progresso, avanços científicos… nada disso realmente importa, nada disso é relevante pois mais cedo ou mais tarde esse bloco de gelo vai desaparecer e vamos afundar em um mar de perigos e horrores inenarráveis do qual jamais vamos emergir.

Os Mythos estão acima da ordem natural que nós acreditamos conhecer. A própria natureza pode ser pervertida, invertida ou simplesmente ignorada por seres que nós somos incapazes de conceber. Eles dominam a realidade e tentar entender como eles pensam ou agem é perigoso, de fato, buscar as respostas para os enigmas do universo é como tentar cruzar um deserto interminável à pé. Quanto mais aprendemos, mais a nossa razão sofre. Como consequência a única recompensa por esse saber é a insanidade.

No mundo inclemente dos Mythos conhecimento não é poder, conhecimento é aniquilação.


Isso explica por que sabe-se tão pouco a respeito dos Mythos. Na melhor das hipóteses todo o conhecimento acumulado ao longo de milênios a respeito dessas entidades e copiado laboriosamente em tomos, não passa de um grão de areia. Contradições e confusões são comuns, e muito do que se imagina a respeito dos Mythos de Cthulhu simplesmente não está certo. Mesmo o Necronomicon, tido como o maior tratado humano à cerca dos Mythos e que supostamente reúne o mais profundo saber sobre eles, está incompleto ou contém enormes erros. Não se pode acreditar em nada que se ouve ou lê a respeito dos Mythos e um feiticeiro que se diz conhecedor dos mistérios não passa de um tolo.

Um dos aspectos mais interessantes na obra de Lovecraft é que nem mesmo ele buscava responder as perguntas. Assim como seus personagens, envolvidos com revelações inacreditáveis, o próprio autor não ousava oferecer uma explicação racional ou coerente. De onde vieram os Mythos? Qual o seu propósito? Tudo o que podemos fazer é adivinhar ou supor.

Então vamos tentar supor.

Conforme o modelo estabelecido, o “Panteão dos Mythos de Cthulhu” possui uma hierarquia estratificada que divide as criaturas conforme seu poder e influência.

Algumas dessas forças são princípios cósmicos que literalmente assumiram uma forma, conceitos como Caos e Fertilidade. Outros são “meros” deuses, criaturas de tamanho poder e idade que os planetas são relativamente jovens em comparação a Eles. Enquanto outros são apenas estranhas criaturas, nascidas através de reações bioquímicas acidentais (ou não) que formam aquilo que costumamos chamar de formas de vida.


No topo da hierarquia se encontram os Deuses Exteriores (Outer Gods). Esses seres não podem ser compreendidos como indivíduos, uma vez que são na realidade a personificação de forças cósmicas essenciais para o próprio funcionamento do Universo: tempo, espaço, energia, caos, vida. Para alguns estudiosos eles são os Verdadeiros Deuses do Universo.

Sem eles o próprio Cosmo entraria em colapso e o Universo como conhecemos acabaria por desmoronar. Apenas uma pequena parcela dessas entidades é conhecida pelo nome e não se sabe ao certo quantas delas realmente existem. Um dado alarmante é que muitos deles são obtusos, descritos como “cegos e idiotas”, incapazes de compreender sua função.

Uma das representações mais conhecidas de Yog-Sothoth, “aquele que espreita no limiar” entre o tempo e o espaço.

Os Deuses Exteriores tem pouco interesse na humanidade, de fato, o mais provável é que eles sequer saibam de sua existência. Nyarlathotep é a exceção a essa afirmação. Por motivos desconhecidos, esse Deus tem um profundo interesse no homem e de tempos em tempos se envolve nos rumos da espécie. Humanos que se envolvem com esses seres normalmente terminam seus dias loucos… ou acabando sendo mortos. Outras raças possuem um maior conhecimento a respeito dos Deuses Exteriores e muitos os veneram.

Azathoth talvez seja o mais poderoso dos Outer Gods. Ele habita o Centro do Universo, uma força de Caos Nuclear girando eternamente ao som de flautas mefíticas. Teóricos acreditam que Azathoth foi o responsável pelo Big Bang e que partiu dele a ação que desencadeou o Nascimento do Universo. Da mesma forma, em dado momento ele pode ocasionar o efeito contrário de entropia que dará fim a essa criação. Ao redor de Azathoth, chamado deDaemon Sultan, orbitam milhares de outros deuses igualmente cegos e idiotas.

Munido de uma flauta, Nyarlathotep se une ao coro dos Serviçais à disposição dos Deuses Exteriores. Seria ele apenas um arauto fiel, ou sua função vai muito mais além que suprir as necessidades de mestres cegos e idiotas?


Nyarlathotep é apontado como a alma e a consciência desses deuses e existe para regular os desejos e caprichos dessas Entidades. Ele viaja através dos pontos mais distantes do universo acompanhando os deuses sem nome e agindo como um mensageiro de sua vontade. Há conjecturas que afirmam ser ele a personificação dos poderes telepáticos dos deuses, mas ninguém sabe ao certo. O Caos Rastejante é um mistério inserido num enigma. Venerado em todo o universo através de incontáveis nomes e disfarces, Nyarlathotep é uma das forças mais presentes no cosmos.

Yog-Sothoth personifica o tempo e espaço. Dentre os Deuses Exteriores apenas Azathoth aparece como seu superior. Paradoxalmente, Yog-Sothoth chamado de “a chave para o portão onde as esferas se encontram“, não habita o nosso universo e sim sua própria dimensão. Apenas magias e rituais de enorme poder são capazes de invocá-lo para nosso mundo. É possível que a simples presença de Yog-Sothoth em nosso universo cause um efeito danoso no tecido do espaço-tempo. Quem pode imaginar o que sua presença por um tempo prolongado seria capaz de desencadear?


Shub-Niggurath é outro Deus Exterior digno de nota, ele representa a energia da vida e da abundância. O local por ele habitado é desconhecido, mas essa entidade tende a responder ao chamado de seus cultistas onde quer que eles se encontrem, o que inclui a Terra.

Ele (ou para alguns Ela) é o princípio cósmico da fertilidade e da perpetuação da vida que dá origem às infindáveis espécies e criaturas do cosmo. Venerado em um sem número de mundos, Shub-Niggurath é a divindade central para os Mi-Go e várias outras espécies habitando as esferas distantes.

Tudo aquilo que é tocado por Shub-Niggurath experimenta o caos da transformação e do crescimento. Para alguns trata-se de uma entidade benevolente que representa a abundância, mas a verdadeira face da “Cabra Negra com Mil Filhos” é bem mais nefasta. Ela é a progenitora de aberrações e de seres abomináveis, gerados em seu ventre fecundo.

Outros Deuses Exteriores conhecidos são Tulzscha, Daoloth, Ghroth e Abboth apenas para citar alguns entre tantos outros.


  • Great Old Ones – Os Grandes Antigos

Muitas vezes confundidos com Deuses Menores, os Great Old Ones são provavelmente seres vivos incrivelmente poderosos, com ciclos de vida espantosamente longos. Especula-se sobre se pertencerão todos a uma ou várias raças cujos elementos se encontram dispersos pelo universo. A variedade do seu aspecto parece excluir a possibilidade de pertencerem todos à mesma raça. Os seus propósitos são mais compreensíveis do que os dos Deuses Exteriores, estando interessados em colonizar planetas. É frequente um Great Old One liderar um povo de uma raça menos poderosa. Na Terra existem cultos dispersos a vários destes seres, principalmente Cthulhu.



  • Reinado de Cthulhu e o seu retorno

Quando Cthulhu chegou à terra milhões de anos antes do aparecimento do Homem e povoou-a com a sua raça de Deep Ones, seres humanóides anfíbios. Construiu a gigantesca cidade de R’lyeh, onde é hoje o Oceano Pacífico. Daí comandou o seu império, até ao dia em que as estrelas atingiram um alinhamento que o obriga a entrar em letargia. Cthulhu dorme na sua cidade submersa por água, aguardando o dia em que a posição das estrelas lhe permita voltar à vida e de novo reinar sobre a Terra. Cthulhu é capaz de comunicar por sonhos enquanto dorme, influenciando alguns seres humanos mais sensíveis durante o sono. Diversos cultos tentam apressar o seu regresso, mas ele próprio não parece ter muita pressa. Especula-se que esta longa hibernação seja uma característica normal do seu estranho ciclo biológico.

  • Yuggoth


Ainda antes da descoberta oficial de Plutão, o último planeta do Sistema Solar, Lovecraft já escrevia sobre Yuggoth, um pequeno planeta sólido com a sua órbita exterior à de Netuno. Yuggoth é a terra natal de uma raça de criaturas terríveis, os Fungos de Yuggoth, que são seres insectóides da dimensão de um homem com a capacidade de voar através do vácuo interplanetário, e donos de uma tecnologia incrivelmente avançada. Os Fungos de Yuggoth vagueiam por todo o Sistema Solar, incluindo a Terra, com propósitos desconhecidos.

Existe bastante polêmica sobre se os Mitos de Cthulhu podem ser considerados uma verdadeira mitologia, ou mesmo uma pseudo-mitologia. Tendo todas as características de uma qualquer outra mitologia, desde um panteão de Deuses a um conjunto de lendas (os contos de Lovecraft e outros), foram criados de uma forma perfeitamente artificial e intencional por um conjunto restrito de escritores.

August Derleth, autêntico embaixador da obra de Lovecraft e defensor da idéia de considerar os Mitos de Cthulhu uma mitologia, tentou de certa forma a sua sistematização. Procurou determinar que contos de Lovecraft e outros pertenciam aos Mitos, e esclarecer aspectos focados de uma forma vaga e imprecisa nessas histórias. Chegou a pretender associar algumas entidades dos Mitos com os quatro elementos naturais: ar, água, terra e fogo.

Lin Carter, no seu ensaio “Deamon-Dreaded Lore”, considera que este tipo de sistematização é negativa na medida em que faz desaparecer o fator que considera mais importante nas histórias de Lovecraft: o medo do desconhecido e do incompreensível. Na sua opinião Lovecraft descreve de forma vaga muitos aspectos dos Mitos propositadamente, para criar uma aura de mistério e tensão. Os contos de Lovecraft abordam frequentemente o confronto de seres humanos com realidades e desígnios totalmente alienígenas, e que não para eles compreensíveis.

De forma um pouco marginal ao núcleo central do seu trabalho, e sob a influência de Lord Dunsany, Lovecraft escreveu algumas histórias oníricas, passadas numa dimensão de sonhos, as Dreamlands. A história central deste ciclo é “The Dream-Quest of the Unknown Kadath” e narra as aventuras de Randolph Carter, um homem que quando sonha se vê transportado para um outro plano de existência, semelhante a uma terra medieval povoada de criaturas fantásticas. As Dreamlands são aparentemente um lugar de paz e tranquilidade, habitado por criaturas próprias do imaginário infantil. Este sonho pode por vezes transformar-se em pesadelo, dando lugar aos mais horríveis monstros e criaturas. Embora de uma forma algo dispersa, Lovecraft estabelece algumas relações entre estas Dreamlands e o corpo central dos Mitos.

Lovecraft admite em uma dos seus trechos autobiográficos que foi atormentado por sonhos desde pequeno, e a sua mais famosa criação, Cthulhu, tem a capacidade de influenciar os sonhos dos humanos. Além disto temos ainda um ciclo inteiro de histórias dedicadas às suas terras de sonhos, as Dreamlands, sendo que, por vezes, o autor dá a entender que são referentes aos seus próprios sonhos. Outro fato estranho sobre a biografia de Love  é que os pais de Lovecraft morreram ambos internados no mesmo sanatório, devido a uma espécie de loucura coletiva que parecia “ser transmissível” entre seus familiares .

Por fim, alguns atribuem a sua obsessão por raças alienígenas terríveis a uma acentuada xenofobia, defeito comum na época e local em que vivia. Tudo isto obviamente é discutível.


  • A Guerra entre Os Great Old Ones e os Elder Things 

Os Seres Ancestrais (Anciões ou Elder Things) experimentaram eras de progresso científico em que projetaram máquinas extremamente complexas. Contudo, tais mecanismos eram de pouco uso para criaturas capazes de se adaptar a qualquer ambiente, de se locomover através do ar e viajar pelo próprio espaço. Com o tempo, eles passaram a se dedicar exclusivamente a manipular a estrutura da vida. Seu domínio sobre a Engenharia Genética era tamanho que podiam fabricar outras formas de vida ao seu bel prazer, combinando e rearranjando genes, forçando mutações e metamorfoses.

Ao chegarem ao nosso planeta milhões de anos atrás, os Seres Ancestrais encontraram poucas formas de vida nativas, mas um ambiente rico em possibilidades. Manipulando os recursos disponíveis criaram condições para garantir sua sobrevivência. A medida que elaboravam um plano de colonização permanente, concluíram que necessitariam de ferramentas para essa árdua tarefa. Sua avançada ciência genética lhes permitiu construir em laboratórios aquilo que necessitavam: serviçais. De todas as “máquinas orgânicas” que construíram, a mais impressionante, sem sombra de dúvida, foram os Shoggoth.

A fórmula correta para criar um Shoggoth, através de manipulação genética se perdeu no tempo e é possível que não exista em lugar algum do universo.

Durante a colonização do planeta, os Shoggoth se converteram na mão de obra empregada pelos Anciões para sedimentar a base de sua conquista. Os Shoggoth ergueram colossais cidades de pedra, construíram prédios, monumentos e templos cuja grandiosidade nenhuma civilização humana conseguiu rivalizar. Não é exagero afirmar que os Shoggoth foram essenciais para os Anciões se estabelecerem na Terra.

A medida que eles expandiam a colônia para fora dos oceanos em direção aos continentes ainda em formação, o material protoplásmico dos Shoggoth foi empregado na criação de formas de vida animais e vegetais, marinha, terrestre e aérea. Confortáveis na sua condição de senhores do planeta, os Anciões permitiram o florescimento de incontáveis formas de vida. Esta concessão levou ao surgimento da própria raça humana, cuja matriz genética foi fabricada em algum laboratório dos Seres Ancestrais.

Era procedimento padrão exterminar qualquer espécie capaz de desenvolver inteligência racional, portanto é de se supor que a evolução dos primatas passou desapercebida pelos cientistas, o que possibilitou o acidental surgimento da humanidade.

Contudo, em algum momento do passado, o direito dos seres ancestrais sobre a Terra foi colocado em cheque. Vindos de lugares distantes do cosmo, outras formas de vida alienígena descobriram nosso planeta e se interessaram por ele. “Por que?” alguns podem se questionar. A verdade é que não se sabe ao certo por qual razão raças alienígenas desejavam nosso pequeno planeta a ponto de lutar umas contra as outras pela sua posse.

Os Fungos de Yuggoth foram os primeiros a se precipitar das fronteiras do espaço para desafiar os Seres Ancestrais. Eles travaram uma longa e terrível batalha pela hegemonia da Terra e no processo destruíram incontáveis cidades. As placas deixadas com o testemunho desses dias atestam o horror dessa guerra em larga escala. Muito da arte e ciência dos Anciões foi devastada pelos ataques incessantes dos Mi-Go.

Finalmente, a disputa terminou sem um vencedor, mas esse cessar fogo durou apenas até a chegada de outros conquistadores cósmicos que ambicionavam o planeta.

O mais terrível deles, o Grande Antigo Cthulhu e seu séquito, vieram de Xoth com o objetivo de exterminar a Raça Anciã e tomar o planeta. Se a guerra contra os fungos foi terrível, a luta contra Cthulhu e sua horda foi ainda pior e trouxe consequências dramáticas. Incapazes de fazer frente a essa ameaça, os Anciões tomaram uma decisão desesperada: usar os Shoggoth como armas. À princípio isso equilibrou a disputa, as Crias Estelares de Cthulhu eram poderosíssimas, mas três ou quatro Shoggoths podiam fazer frente a elas.

O que os Seres Ancestrais não esperavam é que os Shoggoth tivessem uma evolução espontânea. Até então, eles eram uma espécie privada de inteligência racional, construídos para servir exclusivamente como ferramentas obtusas, incapazes de pensar e tomar decisões por conta própria. O envolvimento dos Shoggoth na guerra, despertou neles um perigoso instinto nato de sobrevivência. Eles passaram a desejar sua liberdade, algo até então impensável, nutrindo um ressentimento cada vez mais profundo contra seus criadores.

Na Era Permiana (270 milhões de anos atrás), pouco depois das estrelas forçarem Cthulhu a se refugiar nas profundezas, os Shoggoths se voltaram contra seus senhores. À princípio em ações aleatórias, mas logo eles organizaram a ponto de promover ataques coordenados. Suas mentes primitivas voltadas para um único objetivo: destruir os Seres Ancestrais.

“Mutilados, comprimidos, torcidos, a maioria deles decapitados. A maneira como a cabeça em forma de estrela do mar era arrancada de seus corpos evidenciava um prazer mórbido, animalesco, cruel… o sangue escuro da raça ancestral corria pelas ruas das cidades abandonadas“.


Apesar de surpreendidos, os Seres Ancestrais retaliaram empregando curiosas armas moleculares e de fissão atômica. A revolta finalmente foi contida, mas a um alto custo de vidas. Incapazes de destruir os Shoggoth mesmo com seus mais poderosos engenhos de guerra, tiveram de se contentar em “reprogramar” suas mentes e torcer para que eles não desenvolvessem novamente o dom de pensar.

Mas com o balanço de poder alterado, a relação entre os Shoggoth e seus mestres nunca mais foi a mesma. Nas eras seguintes os Seres Ancestrais esvaziavam regularmente a mente dos seus servos na esperança de assim evitar uma nova insurreição. O medo que sentiam se transformou em paranóia.

Então, de repente, mudanças acentuadas no clima do planeta colocaram a Raça Ancestral em perigo. A aproximação de uma implacável Era do Gelo causou danos maciços às cidades, um novo desafio que se mostrava difícil de ser contornado. Sabendo que não era possível se manter na superfície enfrentando essa mudança climática abrupta, os Anciões devidiram retornar às profundezas dos mares onde haviam originalmente se estabelecido na aurora dos tempos. Para esse fim, utilizaram os Shoggoth em um último e magnífico esforço de engenharia, construíndo cidades submarinas em regiões insondáveis. Com tudo pronto, migraram para essas regiões abissais deixando para trás um planeta à beira do desastre ecológico.

Mas alguma coisa deve ter dado errado pois a raça ancestral eventualmente retornou à superfície para habitar uma vez mais as ruínas da cidade na Antártida.

É possível que os Shoggoth tenham conseguido sua vingança e se libertado violentamente do jugo de seus senhores. É possível também que a cidade nas profundezas ainda exista, habitada por estes mesmos Shoggoth que tiveram milênios para desenvolver sua inteligência e se converter na espécie dominante. Felizmente, nós humanos provavelmente jamais venhamos a saber.

Lovecraft pinta um cenário com cores escuras e num tom pessimista. Como fica claro em “At the Mountains of Madness“, a humanidade surgiu acidentalmente nos laboratórios de criaturas ancestrais (os Elder Things). Ela não foi concebida com um propósito nobre e determinante.


  • R’Lyeh

A cidade submersa de R’Lyeh se localiza precisamente nas coordenadas 47 graus 9′ S, 126 graus 43′ W no Pacífico Sul. A cidadela ciclópica de pedra recoberta pelo musgo e limo das eras e pelos hieróglifos da distante Xoth, foi erguida por Cthulhu e seus seguidores milhões de anos antes do surgimento do homem. Por milênios ela foi usada na guerra empreendida contra os Elder Things, mas quando as estrelas condenaram Cthulhu e suas crias ao sono das eras, R’lyeh se tornou sua tumba.

Embora R’lyeh tenha afundado nas profundezas do Oceano Pacífico, de tempos em tempos a cidade emerge por um curto período de tempo. Nessas ocasiões, os sonhos de Cthulhu se tornam mais fortes causando epidemias de fanatismo religioso, insanidade e perturbação ao redor do mundo.

As  edificações não obedecem a uma lógica geométrica euclidiana, gerando ângulos impossíveis que causam a demência e a insanidade naqueles que os observam demasiadamente. Explorar a cidadela é uma tarefa quase impossível em decorrência dessa arquitetura enloquecedora e se afastar demais de um ponto de origem é quase certeza de se perder em suas vielas tortuosas.

Os ângulos impossíveis são uma prisão para aqueles que não os compreendem. Você poderia ficar eternamente preso em um único ponto. Uma comparação bem leiga seria o comportamento dos desenhos animados frente aos cenários dos anos 50 à 80. Um personagem entrava numa porta e saia dentro de uma gaveta do armário. Algo assim se assemelha aos ângulos impossíveis.

No centro da ilha, ocupando o ponto mais elevado, encontra-se o gigantesco mausoléu de Cthulhu com as portas barradas pelos selos ancestrais. A presença do Grande Cthulhu pode ser sentida nesse lugar mais forte do que em qualquer outro no mundo, as emanações psíquicas da entidade são tão poderosas que indivíduos foram levados à loucura meramente por estarem próximos ao portão. O poder de Cthulhu é tamanho e tão malevolo que o atrevido sujeito que venha a arriscar sua sanidade ao atravessar os portões pode ficar eternamente preso em uma ilusão criada por Cthulhu, de tormento e dor.
  • A Base dos contos de Lovecraft: O Livro de Dzyan
Há quem pense que Lovecraft tirou todos esses contos da sua cabeça. De fato, em partes, quem pensa assim tem razão. Em partes. Digo isso porque Lovecraft tinha uma base, o livro que concorre com o Emuna Elish como o mais antigo da história, o Livro de Dyzan.

O Livro de Dzyan (pronuncia-se Dian) se encontra entre os chamados escritos sagrados da humanidade, ainda que seja um texto mais comentado do que realmente conhecido. De sua origem, pouco se sabe. As informações que se possui não se referem a sua data, mas dizem que é mais antigo que a própria Terra.

O nome vem do sânscrito Dhyana, que significa “meditação mística”, sendo que dzyan seria uma pronuncia tibetana ou mongol da mesma palavra. A lenda diz que as primeiras edições foram escritas no idioma senzar em folhas de palmeira por sacerdotes no Himalaia (onde se localiza o Planalto deTsang).

O texto de Dzyan tem a forma de poesias, ou stanzas que contam a origem da humanidade desde seu início e cobre desde a pré-história até o florescimento de civilizações perdidas. O tratado afirma que existiram quatro raças que deram origem à humanidade atual. A primeira raça constituída por seres etéreos que viviam em Vênus antes que um desastre condenasse o planeta. A segunda por uma raça de monstros humanóides estúpidos para a qual a raça original migrou sua consciência, a terceira teriam sido os habitantes do continente de Lemúria, a quarta a dos atlantes e a quinta seria a nossa raça atual. Lovecraft escreve sobre tudo isso, um pouco alterado admito, mas com uma essência inegável. Como o livro de Dzyan é escrito em linguagem poetica, pouco da realidade é enfim disfarçada pela beleza dos poemas, o que não acontece nos livros de Lovecraft. Ao contrário, os livros de Lovecraft mostram a realidade cruel ao qual pertencemos e nos recusamos a ver. A realidade de que, por mais que nossas criações ilusórias nos protejam, a realidade sobre o sentido da existência continua sendo a mesma: tente sobreviver o máximo que puder. Num universo caótico, os humanos são seres fragílimos, visto todas as doutrinas que adotamos para fugir da realidade crua, como Ética, Economia, hierarquias, poder, entre outros, valores e pensamentos que apenas tem importancia para nós,  não tem relação alguma com as leis naturais, as quais realmente regem e a única que seria comum a quase todos os habitantes universais, excetuando, os seres que já teriam entendido com elas funcionam e podem manipulá-las a sua vontade.

Segundo Blavatsky, escritora do Livro “A Doutrina Secreta”, o livro foi ditado por seres avançados (mahatmas ou lamas) que atingiram um estágio de iluminação superior. Estes seres evoluídos, habitariam o interior da Ásia e viveriam ainda em monastérios protegidos por antigas tradições místicas. Seriam eles os verdadeiros redatores de todos os livros sagrados conhecidos, passando pelos mais antigos manuscritos judaicos, da China, do Egito, da India, incluíndo o Alcorão e a Bíblia.

As Versões dos Livros de Dzyan
Uma das primeiras versões foi encontrada no ano 595 d.C em uma caverna próxima a fronteira do Tibet. Ela passou por várias mãos antes que um missionário a entregasse aos cuidados do Wharby Museum na Inglaterra no ano de 1902. O livro, um manuscrito escrito em pele de cabras é uma combinação de chinês, sânscrito e de glifos pnakóticos. Trata-se da primeira tradução do texto original e o mais próximo da fonte, mas sua interpretação é extremamente complicada.

A versão chinesa e em sânscrito
Grandes bibliotecas da China Imperial e no norte da India possuem versões traduzidas do Livro de Dzyan. Os livros são mantidos em segredo pois várias cópias foram roubadas por colecionadores e cultos interessados em seu vasto conhecimento. Sabe-se que uma cópia está em poder de uma ordem monástica nas montanhas de Karakoram no Tibet, os monges protegem esse tesouro empregando uma mistura de magia e treinamento marcial. Outra cópia teria sido escondida numa caverna em Okhee Math na fronteira da China com a India. Expedições européias – entre as quais uma enviada pela Ahenenerbe (divisão de estudos sobrenaturais da Alemanha nazista) – já buscaram encontrá-la, mas falharam em sua obtenção.

O manuscrito inglês
Um manuscrito traduzido para o idioma inglês circulou pelo submundo ocultista no século XVI. A cópia teria sido feita por John Dee, médico e astrólogo da Rainha Elizabeth I, embora não se saiba com ele teria obtido a versão original. O volume estaria perdido, mas rumores afirmam que o manuscrito jamais deixou a Inglaterra e que estaria em poder de algum colecionador nos anos 20. Uma cópia falsa emergiu em 1932, gerando uma acirrada disputa entre ocultistas em Londres. Se o verdadeiro manuscrito ainda existe seu valor e importância é inestimável.

A versão original de Blavatsky
Ao se basear no Livro de Dzyan para escrever “A Doutrina Secreta“, Madame Blavatsky teria censurado alguns trechos por considerar o conhecimento ali contido potencialmente perigoso. Entretando, ela teria preservado uma versão completa do Livro de Dzyan contendo os trechos cortados nas outras versões. Foi a essa edição que o ocultista Joachim Feery teve acesso em 1930. Ele a adaptou na forma de uma brochura intitulada “Estudo do Livro de Dzyan” que chegou a ser publicada.

Fontes: @Medo Sensitivo
            @Mundo Tentacular
            @Ah Duvido
            @Wikipédia
            @leitura creepy